Conta pra mim: qual foi sua maior vergonha programando? (A minha foi épica)
Sabe aquela mistura de inocência e autoconfiança que todo programador iniciante tem? Pois é… eu tinha de sobra.
Hoje eu dou risada 😆, mas na época foi um caos. E o pior: Foi um caos feito por mim mesmo.
Quando comecei a programar, eu era do tipo autodidata. Não entendia nada de lógica, muito menos de modelagem de dados, mas me sentia o próprio Elon Musk do Excel.
Eu achava que estudar fundamentos era perda de tempo. Afinal, o importante é o código rodar, certo?
(Certo… até ele parar de rodar 😅)
Um dia, decidi desenvolver um sistema de vendas. Bonito, funcional, cheio de boas intenções e zero fundamentos.
Pra quem já entende o básico de banco de dados, sabe o que é um JOIN, certo?
Sabe também que geralmente existe uma tabela de vendas (o cabeçalho) e outra de itens da venda, onde cada produto é relacionado ao pedido.
Mas o sabichão aqui… achou que isso era frescura. 🙃
“Pra que duas tabelas, se dá pra fazer tudo em uma só?”, pensei, todo orgulhoso da minha genialidade.
E foi aí que nasceu a obra-prima da ignorância: Uma tabela chamada VENDAS, que tinha, além dos dados da venda, colunas como produto_01, quantidade_01, valor_01, produto_02, quantidade_02, valor_02… e por aí vai.
Sim, eu basicamente transformei o banco de dados em uma planilha de supermercado 😂
Cada venda tinha, no máximo, 10 produtos, porque eu literalmente repetia as colunas dez vezes no banco.
E se um cliente precisasse registrar 50 produtos?
Bom… eu teria que criar 50 colunas. CINQUENTA 🙃!
Imagina o inferno que foi tentar fazer relatórios disso. Ou descobrir qual produto pertencia a qual venda. Ou qualquer coisa, na verdade kkk.
Mas na época eu achava que estava tudo bem. “Tá funcionando, é o que importa”, pensei, sem saber que estava construindo um castelo de cartas com colunas duplicadas.
Anos depois, quando aprendi sobre modelagem relacional, normalização e o poder dos JOINs, me deu vontade de voltar no tempo e dar um abraço (ou um tapa) em mim mesmo.
Hoje eu entendo: A ignorância não é feia, o feio é achar que não precisa aprender.
Moral da história
Estudar os fundamentos é o que separa quem “faz funcionar” de quem realmente sabe o que está fazendo. Porque quando você entende a base, cada linha de código deixa de ser tentativa e erro e passa a ter propósito.
E você?
Qual foi a sua maior “mancada” na programação? Aquele erro vergonhoso que hoje te faz rir (ou chorar)? Conta aí nos comentários, vamos ver quem tem coragem de assumir! 😄








